O prazer de viver ao nos encontrarmos em outro ser.




 "O prazer de viver ao nos encontramos em outro ser"
Danniel Yehudi.


é com esse titulo complexo que inicio a narrativa... Que surja então inspiração para falar sobre isso...

O que seria da vida? se não tivéssemos nela o prazer de compartilhar a nossa existência uns com os outros? atribulado de tarefas e com a correria do dia a dia, são raros os momentos em que refletimos sobre o nosso papel na sociedade, não apenas na sociedade, mas também na vida daqueles que amamos...

Por tantas vezes a ideia de voltar o passado circunda o nosso consciente e nos toma de uma nostalgia, nostalgia essa que aperta o peito, e nos remete a um passado cheio de paz e alegria, e muitas vezes nos cega para as coisas boas que estão a nossa frente, o intuito dessa narrativa, para além de um clichê motivacional, é repensar sobre uma filosofia muito presente nos seres humanos(dos mais distintos séculos e épocas), essa ancora que nos afunda ao passado, e nos afoga no mar dos nossos arrependimentos.

Penso comigo, que talvez a utopia nostálgica, nasce não só pelos momentos em que vivemos no passado, mas pelas pessoas que constituíam esse tempo, a maior dadiva que tive na vida, sem duvidas não se remete a bens ou conquistas que adquiri, e sim, as pessoas que pude conhecer e que fizeram parte da minha formação enquanto individuo, em destaque o meu pai Arievaldo Viana, que me banha de uma saudade todas as manhãs que acordo

Perder alguém querido, ou perder o contato de uma pessoa importante em sua vida, é como perder uma parte de si, acredito comigo que muitas vezes, pensamos que é mais fácil perder a própria vida, ao perder alguém que amamos, conviver com a dor da perca é uma cicatriz que o tempo não cura; Pensar que alguém pode ser tão influente na sua forma de pensar e até mesmo em seus gestos, mostra a força que é, admirar e se espelhar em alguém, o amor nos molda, nos inspira e sem duvidas é o mais belo sentimento que vivenciamos ao longo dessa trajetória.

"O homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe"  pensar nessa passagem de Rousseau,  nos faz refletir que mesmo sendo um individuo cercado de particularidades, na sociedade seguimos preceitos básicos para a convivência, somos diferentes e ao mesmo tempo tão iguais, sobrevivemos ao dia a dia, somos frágeis e passageiros, vivemos em prol dos nossos... As vezes é preciso "engolir muitos sapos" como diria meu pai, logo em seguida o mesmo, falava da importância de não ser só mais um, "eu não sou o povo" afirmava!,  a inquietação de deixar a sua marca no mundo, de externar e verbalizar aquilo que sentiu e aprendeu, fez e faz uma diferença significativa na vida de pessoas.

Que o sentimento de insatisfação, não predomine os nossos pensamentos, se desprender dessas amarras, é deixar fluir, é fazer algo não somente para os outros, ou pensando no que os outros esperam de você... talvez esse desabafo seja algo que eu queira dizer para mim mesmo, não sei, viver é um desafio... desafio prazeroso apesar dos pesares... 

Eterno é o legado que se deixa, é toda e qualquer mensagem de amor e companheirismo ao próximo. um ato, uma ajuda, uma palavra, tem um grande poder e você sabe disso.



Comentários

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  2. Tava inspirado hein, parabéns, somos realmente parte de um todo e nos tornamos menores cada vez que um dos nossos parte, conviver com o vazio talvez seja mais doloroso que partir, mas a nossa missão é dar continuidade e aprender também com a dor, até o dia que Deus nos permitir!

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  3. Meu amigo, que crônica sublime ! Sua nostalgia se fez contagiante através das suas palavras harmônicas, fundamentadas na verdade absoluta. Sua sensibilidade é louvável ! Gratidão fecundante por compartilhar conosco essa tão preciosa dádiva !

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  4. Meu amigo, que crônica sublime ! Sua nostalgia se fez contagiante através das suas palavras harmônicas, fundamentadas na verdade absoluta. Sua sensibilidade é louvável ! Gratidão fecundante por compartilhar conosco essa tão preciosa dádiva !

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